Sexta feira!

Com tanta coisa fresquinha, e boa para ser comentada e eu completamente preguiçosa para esta coisa do mundo dos blogues. Não leio, não escrevo, não comento, não nada! Parece-me que estou a perder belíssimas oportunidades. Afinal não é todos os dias que temos regressos de meninos pródigos, Engenheiros que não o são, Pinas na Mediacapital, inaugurações com fanfarra e eu sem vontade de pelo menos mandar a minha "boca da reacção".

Ou estou velha, ou já nada do que por aqui se passa me incomoda!

Os Alarves

Riem-se de boca aberta, num volume passível de se ouvir no raio de pelo menos o gabinete do lado. Fazem-no repetidamente, disparatadamente, e expectantes que mais alguém se anime da sua própria e ignóbil estupidez.

Hoje

Chá verde!

Num acto de contrição

Bem Amado

Foi me apresentado, e fiquei conquistada, agora sempre que posso estou lá.

O cantinho fica para as bandas da minha terra, o que por si só não se espera nada de bom, afinal a antiga Porcalhota é sempre vista de esguelha e com muito má vontade. Má vontade perfeitamente justificada. É uma terra muito feia! Onde a proximidade com a Capital se apresenta como a única qualidade

Mas este cantinho, o Bem Amado, foi uma surpresa. Comida portuguesa, confeccionada na altura, uma excelente carta de vinhos, e uma simpatia já rara. Com uma decoração acolhedora que nos faz esquecer que estamos entre duas freguesias como nomes tão desagradáveis como Falagueira e Brandoa.

Ontem voltei, e aqui deixo uma sugestão gastronómica.

Entrecosto frito, com Arroz à Bem Amado.

Quanto ao entrecosto, não há especial surpresa, vem partido em bocadinhos bem pequenos e muito bem fritos.
Guloso.
A surpresa é o Arroz. A história, é igual a muitas histórias no mundo da culinária "fui para a cozinha, improvisei, e ficou assim"

E ficou de comer-e-chorar-por-mais.

Um arroz de tomate, com farinheira, linguiça, pimento e coentros.
É certo, não gosto de coentros, mas naquele momento, o que é uma erva tão antipática perante uma experiência tão bem conseguida?!

Sem titulo

O que fazem em 17 minutos de viagem:

• Sudoku
• Contar histórias das criancinhas que são mais espertas e mais engraçadas que todas as outras (do mundo)
• E fazer uma entusiasta limpeza aos canais nasais

É sempre uma verdadeira alegria olhar para o que me rodeia. Agradeço aos Sr. Engenheiros da CP a ideia de colarem umas tralhas nos vidros, que não servem para nada, além de nos impedir de pelo menos olhar para a estética construção da linha de Sintra.

Bem vindo!

Hoje o José passou por cá!

Tão Bom!

Xuxuzinho

Os fins-de-semana nunca mais foram os mesmos. Agora a coisa divide-se por, antes-da-serie e depois-da-serie. Neste intervalo de tempo, não há mais nada, só olhos para a televisão. Ainda não experimentei a recusa de um convite tentador a esta hora, acima de tudo porque ele ainda não surgiu. Mas tenho quase a certeza que se o receber a minha resposta é... – Óptimo, passo aí às 17.30.

Não quero ser mulherzinha e só falar nos atributos físicos do rapazinho, mas é difícil escapar a eles, o miúdo é realmente de se largar tudo e passar a foragida. Mas, para além de uns olhos azuis (de se morrer) a coisa está bem montada, prende-nos até ao último segundo. Nada corre como esperado, acontece sempre mais qualquer coisa, e passamos 4 horas do nosso precioso tempo de descanso a torcer pelos rapazes. Será que conseguem? Será que ela o beija? Será que este também está metido na conspiração? Será que escapam? Será? Será? Será????... puff pufff … de cortar a respiração!!!!!

Agora, é contar os dias para novo episódio e esperar que os palhaços da programação televisiva não nos voltem a trocar as voltas. Por conta disso, já perdi 2 horas de conspiração e não quero voltar a repetir a gracinha!

Sugestão da Semana

Ingredientes:

* 4 gemas
* 125 gr. de manteiga Primor
* 250 gr de açucar (fino, de preferência)
* +/- 2 pacotes de bolacha maria
* café forte
* coco para ralar

Confecção:

Bate-se as gemas, o açúcar e a manteiga muito bem até a mistura ficar cremosa. Faz-se café forte. Passa-se as bolachas, uma a uma pelo café, não muito quente, e deixam-se arrefecer. Coloca-se uma primeira fiada de bolachas num prato, como por exemplo em forma de flor, e depois barra-se com o creme. Depois volta-se a colocar outra fiada de bolachas embebidas em café e depois o creme, e assim sucessivamente. Barra-se, por fim, todo o bolo por fora e polvilha-se com o coco ralado. Notas: - O local onde irá fazer o bolo não pode estar calor, senão o creme começa a derreter e o bolo desmancha-se - As bolachas também têm de estar frias quando for meter o creme, pois caso contrário o creme irá derreter

Diz quem sabe que a marca dos ingredientes é opcional. Digo eu, que depois da experiência alternativa, sugiro seguir religiosamente os conselhos da mestra. E digo também que a compensação Salame de Chocolate, foi bem boa. Mas desconfio que este momento vai ser bem melhor!!!!!

Voltei ...

... mas ainda numa versão muito envergonhada.

A Porta já está aberta mas ainda com muita vontade de se voltar a fechar, por tempo incerto e indeterminado!