28 dezembro 2006

God Nyår

A receita é bem simples!
Uns amigos (muito próximos) uma garrafa de rum (entre outras), e um jantar altamente confeccionado por alguém altamente qualificado! Janela em frente ao oceano! Lareira carinhosamente acessa! E a esperança que 2007 ponha o ano velho num chinelo usado! Coisa que não é realmente dificil! Mas como ontem alguém disse e muito bem "isto nos dias que correm ... sabemos que ainda não vimos o pior". De qualquer forma, vou subir a um banco, vou fingir que como as passas ao ritmo das 12 badaladas, visto cuecas de alguma cor que ainda não defini, e ponho toda a minha fé no futuro que aí vem. Quem sabe se não é desta que alguns refinados desejos (e outros bem práticos) não se concretizam?!?

A quem me lê a a todos os outros, os votos são os mesmo. Um bom ano de 2007!!!!



Natal IV - as prendas!



Leaving Songs STUART A STAPLES

Muito ao estilo dos Tindersticks, e igualmente bom! Foi um pedido atendido! Pai Natal atento!

As prendas foram algumas, outros cd's, chapéus (lindos), uma caixinha de pinturas (vaidosa, eu?) uma nova morada para os meus brincos, etc etc e um corta unhas, finalmente recebi o meu primeiro corta unhas!!!!

27 dezembro 2006

Natal III


Voltei!

O Natal passou. Surpreendentemente reagimos bem à ausência. Apesar de sentida!

Familia reunida, muitas prendas e o Borrego Assado da Tia, mais uma vez maravilhoso! O Vinho, "Herdade dos Machados", e um Serra de lembrar sabores antigos!


No regresso, entre mails de boas festas recebi esta sugestão: Assustador, será que podemos falar na revolta do multibanco?

21 dezembro 2006

Natal II

Hoje, e recomposta da descoberta de ontem no "GOGLÉ", venho com o verdadeiro espirito de natal!

"Põe na casa um ar festivo

Ramos verdes a brilhar
Ergue a taça, faz um brinde
Lembra canções de Natal
Fa La La La La La La La La

Mantém viva a luz das velas
Não se apague a alegria
Toca flauta e trompetes
Canta um coro de harmonia

Esquece o tempo já passado
Jovem de qualquer idade
Louva o ano começado
Nesta hora de amizade "



Afinal um chiché nunca fez mal a ninguém!!

Bom Natal!

Volto a tempo do Ano Novo!

PS: Os meus 840 ramos de árvore estão sem duvida mais bonitos!

Chegou o dia!!!!

Doze meses depois, vamos finalmente partir o Porquinho. Pois é, durante o ano amealhamos, tal qual uma formiga no verão, para nos juntarmos em alegre tertúlia num restaurante de Lisboa. Hoje vamos à Adega, os convivas estão animados. Nem o muito frio que faz lá fora nos demove de uma comemoração à volta da mesa. Afinal no trabalho não fazemos só colegas. Com sorte, também arranjamos uns amigos!!!

20 dezembro 2006

Natal.


Numa tentativa de me redimir de tão grande ausência, iniciei os preparativos para o post do dia.
E o dia foi de festa e alegria natalícia. Ora um almoço, ora uma animada festa entre colegas. E a ideia era simples, relatar toda a animação. Crente na ideia de que "uma imagem vale mais que mil palavras", pesquisei no tão conhecido motor de busca do Google a palavra "Natal". E eis se não quanto na primeira página me aparece esta belíssima fotografia.

Não há aqui qualquer coisa de perverso? Ligar o Natal a esta alma?

Bem, comigo o resultado foi claro e imediato. A vontade de contar o dia caiu por terra. Quem sabe amanhã o espírito do "ho ho ho" volta cheio de força.

15 dezembro 2006

Dióspiro!

Muito Obrigado!! E tudo mais calmo!

História do Dia

As 2 Sandálias

"Uma história indiana contemporânea conta assim:

Um homem viaja de comboio. O vagão é agitado por um súbito safanão e o homem perde uma das sandálias que cai para fora.
Pega imediatamente na segunda sandália e deita-a fora. Um outro homem, ao lado daquele, estranha o gesto. O outro responde:

- Não tenho uso a dar a uma só sandália. E a alguém que encontre aquela que caiu, também não servira de nada. Mas se encontrar as duas …"

Jean-Claude Carriére
in "Tertulia dos Mentirosos"

Sopa de Cebola

Hoje pela segunda vez em 2 semanas, andei de comboio. A viagem em si não correu mal, e o dia estava bonito até foi possível encarar a empreitada como um passeio matinal. No entanto, não consigo entender como é possível que um espaço arejado, amplo e num dia de algum vento consegue cheirar a sopa de cebola.
Sim, a estação da Amadora emanava um cheiro insuportável a SOPA DE CEBOLA.

Mau para mim, odeio sopa, e não imagino o sabor terrível que possa ter uma SOPA DE CEBOLA!

Nem consigo vislumbrar o motivo para aquele cheiro andar no ar. Mas posso garantir que na subida para o apeadeiro arrependi-me imediatamente desta ideia peregrina "que é tão bom utilizar os transportes públicos".

É como aquela velha máxima "o dinheiro não traz felicidade"

... o que se diz para disfarçar a realidade

13 dezembro 2006

Desabafos!


É oficial, vou mesmo para a Suécia. Eu sei que faz frio, e que eu não gosto do frio. Têm uma língua complicada que se farta, e provavelmente eu nunca os iria entender.
Mas em termos comparativos, aqui está um frio que não se aguenta, e cada vez menos se entende o que nos rodeia.

Há quem tenha esperança no ano novo, eu acho que em Janeiro, o Outubro continua por aqui! Ao menos há quem não esteja cá para ver os resultados da tão falada reforma da administração pública, afinal os danos colaterais podem ser mas drásticos do que à partida se poderia supor.

Enfim, os 840 ramos estão montados!

12 dezembro 2006

Dúvida Existencial


O Galeto fechou.

Há quem diga que por falta de condições sanitárias. Eu acho que a falta de simpatia dos (centenários) funcionários também contribuiu para tão desagradável decisão! Afinal, agora onde é que eu vou cear fora de horas? Onde me vou deliciar com aquela (pouco higiénica) sopa de tomate com queijo??


O espaço até podia estar pouco limpo, mas podiam apresentar alternativas. Os Lisboetas perderam um dos pontos de encontro a seguir ao cinema no Monumental!

Sinto-me mais pobre!

Natal adiado!!



Ontem os planos estavam muito bem definidos. Finalmente ia montar a minha Árvore de Natal. Este ano bem mais tarde que o habitual. Para além de ter uns enfeites novas lindos de morrer. Estava ansiosa para os ver!

Mas eu nunca fui de levar os planos à avante. Uma proposta para um jantar mostrou-se bem mais tentadora que os 840 ramos de pinheiro artificial. O vinho estava fantástico.

Mas desta noite não pode passar. Vou montar a minha árvore de Natal!

11 dezembro 2006

Chile, há quem deixe saudades!


"Tira-me o pão,
se quiseres, tira-me o ar,
mas não me tires o teu riso."

Pablo Neruda, Os Versos do Capitão

Rosinha dos limões



Tudo o que é bom acaba rápido, e este fim-de-semana já lá vai! No meu caso foram 4 em vez dos 3 dias de repouso, mas mesmo assim passou num verdadeiro ápice!
Voltei ao campo, e entre petiscos, sestas, degustação de uns tintos, também andei aos limões. Assim, enquanto o bacalhau assava na brasa, e as migas eram maravilhosamente arranjadas, lá andava eu empoleirada num limoeiro a apanhar Vitamina C para a família e amigos. Em resultado, unhas partidas e uma alergia de meter medo. Apesar dos pesares foi giro, desde os meus 10 anos que não subia a uma árvore, e acho que nem perdi o jeito... com a ajuda de um escadote!!!

06 dezembro 2006

Sô Dona Zália

Ontem, por ausência do Dr. House no AXN, dei por mim a assistir a esse reduto da cultura televisiva do "um contra todos". A concorrente era a D. Zália (filha de Dona Clementina), a pergunta era:

- Quem era o Presidente da República no 25 de Abril de 1974.
A resposta foi:

- Marcelo Caetano.
O comentário foi:
- "pois, sabe... eu já lá andava, e os jovens não sabem nada ..."

A senhora em 1974 já devia estar na casa do 20.

O Malato ainda tentou fazer uma piada com a Rua António Maria Cardoso.

Cruel vida essa de apresentador de televisão!!!


O Outro Pé da Sereia

"As saudades é uma tatuagem na alma: só nos livramos dela perdendo um pedaço de nós."

Mia Couto
in "O Outro Pé da Sereia" pag. 223

05 dezembro 2006

Ver-se-salvo-o-dia

Afinal a esperança também se perde. O temporal piorou. O meu regresso a casa advinha-se demoniaco.

Oiço Fausto, a ver se os Girassois me alegram o caminho!



Lembra-me um sonho lindo

Lembra-me um sonho lindo
quase acabado,
lembra-me um céu aberto
outro fechado

Estala-me a veia em sangue estrangulada,
estoira num peito um grito, à desfilada
Canta rouxinol canta
não me dês penas,
cresce girassol cresce
entre açucenas

Afoga-me o corpo todo
se te pertenço,
rasga-me o vento ardendo
em fumos de incenso

Lembra-me um sonho lindo quase acabado,
lembra-me um céu aberto
outro fechado
Estala-me a veia em sangue estrangulada,
estoira num peito um grito, à desfilada

Ai como eu te quero,
ai de madrugada,
ai alma da terra, ai linda, assim deitada
Ai como eu te amo, ai tão sossegada,
ai beijo-te o corpo,
ai seara,
tão desejada

Depois da Tempestade, vem a Bonança!


E a esperança é a última coisa que se perde!

04 dezembro 2006

A teoria da farinheira

Já por mais que uma vez conclui "não há ninguém que não goste de farinheira" ou "o melhor das ervilhas com ovos, é a farinheira". E realmente estava convencida que não havia ninguém na crosta terrestre que não gostasse desse belíssimo e tão português enchido, que é a farinheira.

Pois que me enganei.

Hoje em conversa com um grande, e de longa data, amigo. E no seguimento do belo (derrotado) petisco de sábado à noite, eis se não quando oiço "eu odeio farinheira".

Caiu um mito, e caiu a certeza que conheço assim tão bem os meus amigos!